Templos, cores, cheiros, muuuuita gente, charme, mistério, magia, volta ao passado, ahh .. Incrível Índia ...

sábado, 13 de outubro de 2012

GANESHA

          Ganexa ou Ganesha (गणेश em sânscrito) é um dos mais conhecidos e venerados semi-deuses do Hinduísmo. Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. 
      Ganesha pertence à família de deuses mais popular do Hinduísmo. Ele é o filho mais velho de Parvati e Shiva. Parvati é filha dos deuses Himalayas, aquela cadeia de montanhas nevadas, que cobre o norte da Índia. Ela é uma deusa muito graciosa e linda, mãe bondosa e esposa devota. Shiva - bem, até mesmo seus amigos mais íntimos admitem, que ele não é um pai ou marido ideal. Shiva ama sua família de todo coração, mas a sua maneira. O que acontece é que ele não agüenta ficar em casa o tempo todo. Tem alma de aventureiro, gosta de viajar, mas a sua paixão é a meditação e o Yoga. Tanto, que quando absorto meditando, nem um terremoto o perturba. Shiva e Parvati casados, viviam muito felizes num bangalô no Monte Kailasa nos Himalayas, longe da civilização. Depois de algum tempo, Parvati percebeu que seu marido estava inquieto, ele abria a janela e olhava suspirando os altos picos das montanhas, e ela via nos seus olhos a sombra de um sonho. Ela o amava profundamente, e compreendeu o desejo que o consumia.
          Um dia ela disse a Shiva:
       - Por que você não viaja por uns tempos? Eu sei que você levava uma vida diferente, antes de nos casarmos. Você meditava, dançava, deve estar sentindo falta de tudo isso agora.
      - Não minha querida - assegurou-lhe o marido. - Os velhos tempos acabaram, não sinto falta deles mais.
      - E a sua meditação? - ela perguntou. Ela era a sua principal ocupação. - Você é o maior yogui dentre todos os deuses. 
      Shiva sabia que ela estava certa. Ele desejava mesmo se absorver de novo, pela prática da meditação, e tinha saudades das grutas favoritas das montanhas, onde se sentava para meditar. E depois foi o poder do Yoga, que o transformou num deus tão poderoso. Mas ele ainda hesitou.

      - Mas você não vai se sentir sozinha, se eu for?
      Parvati lhe assegurou que ficaria bem. Até porque, queria reformar o bangalô, transformar num lugar confortável e bonito onde uma família pudesse morar, um lar de verdade.Feliz, Shiva colocou sua pele de tigre na cintura, enrolou suas cobras favoritas no pescoço e braços, chamou Nandi, sua vaca, e dando um aceno de despedida partiu montado nela.
      - Não me demorarei. - ele disse a Parvati
      Só que Shiva é o mais esquecido dos deuses. Quando medita é impossível despertá-lo. Acima do sagrado rio Ganges, Shiva se sentou e começou a meditar. Passaram-se muitos anos, que equivaliam a milhares de anos terrestres, uma vez que o tempo é diferente para os homens e deuses. 

      Quando finalmente, Shiva levantou da posição de lótus, lembrou-se da esposa que o esperava pacientemente, no Monte Kailasa, e correu de volta para casa.Neste tempo que Shiva esteve ausente, Parvati fez um lindo jardim em volta do bangalô, costurara cortinas para as janelas e almofadas para o chão, pintara as paredes e as portas. E nem ficou sozinha por muito tempo. Shiva não sabia que tinha deixado sua esposa grávida. Parvati teve um lindo menino, que a manteve bastante ocupada, lhe deu o nome de Ganesha. Anos se passaram e o deus bebê cresceu e transformou-se num rapaz inteligente e sério, muito apegado a mãe, e que adorava ajudá-la.
      Numa manhã de primavera, Parvati estava tomando banho, enquanto seu filho se mantinha perto do portão do jardim. Um homem alto, com longos cabelos presos, um monte de cobras e uma pele de tigre enrolada no corpo se aproximava do portão, e atrás dele uma vaca. Shiva tinha voltado para casa sem se preocupar com sua aparência selvagem. Shiva parou... - será que esta linda casa era mesmo a sua? E quem seria aquele garoto bonito no portão?



      - Deixe-me entrar menino!  
     Naquele momento, Shiva estava furioso, seu terceiro olho, do poder, apareceu no meio da sua testa, brilhando como fogo. Em segundos o corpo do menino estava no chão sem cabeça. Ouvindo vozes Parvati se apressou, horrorizada viu seu filho sem cabeça e o marido que há tanto tempo não via. Chorou amargamente e exclamou:

      - O que você fez?! Este é Ganesha seu filho!
    Shiva desculpou-se a Parvati, porém não podia voltar atrás, o que esta feito, esta feito. Mas prometeu a sua esposa que o primeiro ser que visse “dormindo errado” (considerava que aquele que dormia com a cabeça voltada para o sul, estava errado, pois o certo seria dormir com a cabeça voltada para o norte) ele cortaria a cabeça e a colocaria em seu filho.
     Então Shiva percorreu milhas e milhas, e encontrou um filhote de elefante dormindo “errado”. Shiva cortou-lhe a cabeça e ao retornar encaixou-a entre os ombros de Ganesha. Inconformada Parvati foi pedir ajuda a outros deuses.
     Brahma e Vishnu que são autoridades no Hinduísmo tanto quanto Shiva, ao ver o pobre e esquisito menino com cabeça de elefante, disseram a Parvati que nada poderiam fazer quanto a cabeça de Ganesha, pois não poderiam passar por cima de uma decisão de Shiva, mas poderiam dar à Ganesha poderes, para que ele se transformasse num deus muito querido por todos ou hindus. Ganesha seria sempre reverenciado antes de todas as cerimônias religiosas, seria também aquele que destrói os obstáculos, aquele que trás fortuna...
      Parvati sentiu-se aliviada, agradeceu aos deuses, e se foi. E assim se fez. Hoje na Índia Ganesha é o deus mais adorado, sua imagem é encontrada no painel de todos transportes, na entrada das lojas comerciais, e é realmente lembrado com carinho e devoção em todas as cerimônias religiosas, dando proteção e apoio àqueles que são seus devotos. Ele é o Deus do conhecimento, sabedoria  e removedor de obstáculos. Ele é venerado ou pelo menos lembrado no inicio de qualquer missão ou novo projeto para bênçãos e patrocínio.  Ele tem quatro mãos, a cabeça de um elefante e uma barriga bem grande. Seu veiculo é um pequeno rato. Em uma de suas mãos ele carrega uma corda (para carregar os devotos da verdade), uma machadinha em outra (para libertar seus devotos de apegos e vícios), tem um doce em uma das mãos (para gratificar os seus devotos por suas atividades espirituais), suas quatro mãos estão sempre estendidas para abençoar as pessoas.  A combinação de sua cabeça de elefante e um veiculo de pequeno e ligeiro ratinho representa tremenda sabedoria, inteligência, presença de espírito e agilidade mental. 






 Fonte: Ganesh - O Grande Deus Hindu- Madras Editora Ltda.

sábado, 12 de maio de 2012

DARJEELING

          Darjeeling é uma cidade no estado indiano de Bengala Ocidental. Este nome origina-se da combinação tibetana de Dorje (raio) e ling (lugar), que significa "A terra do raio". Durante o domínio britânico (Raj britânico) o clima temperado favoreceu o desenvolvimento do lugar, pois os britânicos o elegeram como colônia de férias durante os verões das planícies. 
         Darjeeling é muito famosa por sua produção de chá, um dos mais apreciados chás pretos internacionalmente. Os cultivadores de chá da região desenvolveram técnicas variadas na fermentação e na mistura de chás fazendo com que sejam considerados os melhores do mundo.

               A cidade é conhecida pelo caminho-de-ferro himalaio de Darjeeling, que une a cidade ás planícies e foi  tombada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1999.

          É o chá preto mais aromático, caro e exótico que existe e seu sabor único não pode ser reproduzido. É cultivado a uma altitude de 750 a 2000 metros. Muitas vezes suas folhas só podem ser colhidas após dez anos de cultivo. Seu sabor varia de adstringente na primeira colheita até maduro e duradouro na segunda. Quando bem preparado apresenta um aspecto leve, de cor dourada, com aroma floral, tem sabor picante almiscarado, fazendo com que após sua degustação permaneça um gosto doce e refrescante na boca.
            Coloque uma colher (sopa) de folhas em 1/4 de água fervente e deixe em infusão por 5 minutos.

sábado, 5 de maio de 2012

       A palavra Wesak corresponde a palavra Vaisakha (sânscrito), que no calendário ocidental refere-se a  abril/maio, quando se comemora o nascimento, iluminação e nirvana de Buda. Nesse ano de 2012, será comemorado em 06/05, dia em que a lua está plenamente cheia.
          O Festival de Wesak é o momento em Buda aparece sobre o Vale do Himalaia para abençoar seus devotos no Oriente e aos iniciados da Grande Fraternidade Branca no mundo todo, além dos anjos, os elementais. Os budistas consagram este dia para entoação de mantras e orações, celebrando a data com serviços devocionais e boas ações; procissões e cerimônias; auxiliando os monges e libertando as aves que estão presas.
             Buda é visto por alguns pessoas enquanto distribui suas bençãos ao Planeta. 
          Ele alcançou a iluminação há 2.500 anos, caminho esse trilhado durante suas várias encarnações anteriores, concretizando-se em sua meditação de 49 dias sob a árvore Bo. 
            Conheça a lenda de Wesak:








quinta-feira, 5 de abril de 2012

SHIVA

                                                Estátua de Shiva em Karnataka, Bangalore

           Há muito tempo atrás, havia três deuses, filhos do Grande Deus, nenhum homem podia se aproximar Dele, de acordo com os sábios, ou apenas aquele que tivesse pureza no coração e alma, mereceria a graça de Sua Visão. Brahma, o primogênito, criou o Universo, Vishnu, conservou-o e a Shiva coube a tarefa de "destruir" e reformar o que não estivesse baseado na Lei do Amor.
          Assim, então Shiva passou a ensinar aos homens que esse mundo criado por Deus é um simples reflexo do mundo real, que esse mundo da matéria em que vivemos é apenas ilusão. E assim permanece até os dias atuais, orientando com Misericórdia, Amor e infinita ternura a alcançar a divina meta de cada um.
          Ele mesmo, nada possui nesse mundo criado por Brahma, a não ser o desejo de encaminhar as almas que buscam alcançar o Amor Divino. Veste uma túnica simples, anda descalço, vivendo no alto do monte Kailash, nos Himalayas, meditando e orando, colocando toda a a sua vontade e seu amor na tarefa de despertar os homens. Ele nada pede aos seus devotos, que costumam oferecer-Lhe incenso, flores ou simples orações.
          Conta-se que, um dia, durante um de seus momentos de oração, Ele sofreu um ataque de uma quadrilha de ladrões, que pensando ser Ele um rei, por seu porte, golpearam-lhe para roubar-Lhe dinheiro. Shiva, simplesmente, interpretou o acontecimento como oferta de devotos (uma vez que os mesmos o golpearam-no com madeira extraída de uma  árvore chamada bael, apreciada por Shiva). Agradeceu-lhes assim, fazendo com que os ladrões fugissem surpresos por não compreender como alguém podia sorrir e agradecer cada gole que recebia.

          Numa outra ocasião, quando Shiva orava a Deus, o rei das serpentes queixou-se a ele, dizendo que homens e outros animais procuravam matar a todas as serpentes que encontrassem no reino. Mas, Shiva com seu infinito amor respondeu-lhe ele lhes daria seu coração e proteção contra qualquer ataque de outros, simbolizando, assim o significado  do amor incondicional a qualquer Ser, independente da aparência.
          E, assim Shiva vem vindo de era em era, passando por várias culturas, guiando as almas para o caminho da morada eterna.
          

domingo, 11 de março de 2012

HOLI FESTIVAL


            Holi ou Festival das cores é um festival da religião hindu realizado na Índia, todos os anos entre fevereiro e março, que comemora a chegada da Primavera no hemisfério norte. Neste dia, as pessoas atiram tintas das mais variadas cores umas nas outras. Essa brincadeira começa quando as crianças atiram tintas nos pais e irmãos, mas no final todos estão pintados.
                Holi acontece também no Suriname, Guiana, Trindade, Reino Unido, Ilhas Fiji e no Nepal. Em Bengala Ocidental e em Bangladesh, é conhecido como Dolyatra ou Boshonto Utsav (Festa da Primavera). 

                Os historiadores contam que o Holi  antecede em muitos séculos o nascimento de Cristo e são muitas as lendas que explicam o seu surgimento, em geral remetendo ao  temível Rei Hiranyakashyap. Muito vaidoso, ele queria que todos em seu reino o venerassem, mas foi justamente seu filho Prahlad quem resolveu adorar uma entidade diferente, chamada Lord Naarayana. Então, o rei combinou com sua, também terrível, irmã Holika, que tinha o poder de não se queimar, que ela entraria em uma fogueira com Prahlad em seus braços, para que ele morresse queimado. Mas Holika não sabia que seus poder seria anulado se ela entrasse na fogueira acompanhada de outra pessoa. Lord Naarayana reconheceu a bondade e devoção de Prahlad e o salvou. O Festival, portanto, celebra a vitória do bem contra o mal.
                                                                                                                        

domingo, 19 de fevereiro de 2012

MAHA SHIVRATRI

         
          Maha Shivratri (Devanagari: महाशिवरात्रि) é um festival hindu celebrado todos os anos em reverência ao Senhor Shiva. É comemorado anualmente na 13ª noite/14º dia do mês Māgha (माघ) ou Phalguna (फागुन) do calendário Hindu (geralmente fevereiro ou março).
Segundo a tradição hindu, Maha Shivaratri é a “Grande Noite de Shiva”. Maha significa “grande” e Ratri significa “noite” por isso o nome Maha Shivaratri.
           A cada mês, a noite anterior ao dia da lua nova temos um Shivaratri, a “Noite de Shiva” e uma vez ao ano há um dia e uma noite inteira dedicados a Shiva, o “Maha Shivaratri”. Para os hindus, a lua rege a mente e os sentimentos. Assim, a diminuição da parte visível da lua (e de sua energia) durante a fase minguante, favorece a gradual sutilização da mente, possibilitando a percepção da Luz da Consciência e o contato com o nosso Deus interno, simbolizado pelo nascimento da Lua Nova.
          O Maha Shivaratri é um dia auspicioso e é recomendada a vigília (muitas orações, mantras e bhajans, rituais, ascetismo e práticas espirituais a noite inteira). Na Índia e em todos os templos de Shiva, há uma grande comemoração nesse dia. A tradição hindu diz que durante esta noite sagrada o Senhor Shiva se manifesta na forma de um Lingam para benefício dos devotos e deve ser dedicado à concentração no aspecto de Deus que representa a Destruição/Transformação.
                                                  Shiva Lingam Sanctuary
          A palavra Lingam (ou Linga) significa “símbolo” ou “aquilo através do qual se pode ver outra coisa”. O Shiva Lingam é uma das mais sutis representações de Deus conhecidas pela humanidade. Trata-se de uma pedra em formato de elipse (ovalada) que, tendo uma configuração “abstrata”, tanto pode representar o Absoluto sem forma, quanto o Senhor dotado de atributos.
          Por não ter uma forma humana ou animal específica, o Lingam indica que Deus é sem atributos, estando além de qualquer limitação ou definição. Mas, como possui um formato básico, também mostra que o Senhor pode assumir a forma que desejar, como realmente o faz, ao se manifestar em toda a Criação. Ele simboliza todo o processo de Criação, Manutenção e Destruição do Universo, pois, do Sem Forma nascem todas as formas, que por fim, voltam a se dissolver no Absoluto.

sábado, 28 de janeiro de 2012

KERALA

          Kerala, a terra dos Coqueiros, é uma estreita faixa de terra verde, limitada pelo Mar Arábico a oeste e por picos montanhosos a leste. É uma região excepcionalmente desenvolvida e diferente do resto da Índia. Tem uma cultura exclusiva e características que são únicas e comparáveis aos mais avançados países do ocidente. O Estado é altamente politizado, tem seu próprio idioma, o Malayalam, além de ter o maior índice de alfabetização (cerca de 89%) entre os demais estados da Índia. As mulheres em Kerala têm alta posição social, graças talvez ao histórico sistema matriarcal. Possui uma das maiores populações emigrantes da Índia (cerca de 1,4 milhões de pessoas) cujos principais destinos são o Oriente Médio e a Arábia Saudita.
           O clima tropical com abundantes chuvas assegura um fornecimento ininterrupto de frutas frescas, vegetais, cereais, nozes, grãos, ervas e especiarias. Os pescadores de Kerala, ao longo dos 600km de uma costa maravilhosa, abastecem com peixes frescos o mercado da cidade. A base da alimentação da população é o arroz, uma vez que ele é muito abundante. Originalmente, os habitantes de Kerala eram vegetarianos puros, mas a disponibilidade de galinhas, carneiros e gado nos jardins das casas mudaram os hábitos alimentares.

             Kerala é um lugar ideal para ficar por qualquer período de tempo. Os meses de verão não são tão quentes, como no resto do país e as temperaturas variam pouco nas diversas estações. O estado sofre as influências das monções do sudoeste e do nordeste, portanto as chuvas são intensas. A monção chega explodindo e molhando tudo que está em seu caminho. Esta é a época ideal para tentar a terapia de rejuvenescimento corporal, que é extremamente famosa nos dias atuais. Os habitantes locais dizem que: "A monção lava o corpo e a alma das pessoas bem como a da terra".
                                                   Athirappily water falls
          O desenfreado crescimento de árvores faz de Kerala um verdadeiro herbário. O estado tem cerca de 25% do total da 15000 espécies de plantas da Índia. Entre elas se incluem espécies raras e ameaçadas de extinção, flores, fungos e musgos. A teca, o mogno, o pau-rosa (espécie de jacarandá) e o sândalo são comuns e as florestas são ricas em orquídeas, antúrios, abetos, figos da Índia, bambu e plantas medicinais.
       Outra característica ímpar de Kerala são os labirintos de rios que se entrecruzam como veias, penetrando em densas florestas. É uma intrincada rede de inumeráveis lagoas, lagos, canais, estuários e deltas de quarenta e quatro rios que deságuam no mar Árabe.
             Kerala é ideal para a prática da Yoga e da meditação, além de ser também a terra da Ayurveda um tratamento exclusivo que energiza os tecidos e células das pessoas, além de rejuvenescer.

domingo, 22 de janeiro de 2012

TEMPLO DOURADO

          Harmandir Sahib (em punjabi: ਹਰਿਮੰਦਰ ਸਾਹਿਬ), mais conhecido como Templo Dourado é o lugar mais importante para os siques. Localizado na cidade de Amritsar, foi criado pelo guru Guru Arjan Dev Ji, construído em 1574 e concluído em 1604. O lugar é considerado sagrado pelos siques porque o eterno Guru, o Sri Guru Granth Sahib Ji, está presente no interior dele, o qual é levado por volta das dez horas da noite e, retorna de lá para o Sri Darbar Sahib às cinco da manhã.  Foi construído para ser um lugar de culto para homens e mulheres de todas as posições sociais e de todas as religiões, com o objetivo de adorar a Deus. Possui quatro portas para mostrar que cada religião ou fé é autorizada a entrar nele para meditar ou simplesmente ouvir as orações pela paz. 
          Harmandir Sahib siginifica 'Casa de Deus'.
                    
               O templo é rodeado por um grande Sarovar (lago artificial), conhecido como o AmritSar (Lago de Água Benta ou Néctar Imortal). Há entradas para o templo em todos os quatro lados, significando a importância da aceitação e da abertura, aparentemente, referindo-se a Abrão, no Velho Testamento. A única restrição é de que a pessoa não deve usar bebida alcoólica, comer carne, fumar ou utilizar medicamentos sem receita médica, enquanto estiver no seu interior. O ideal é que os visitantes estejam adequadamente vestidos e com a cabeça coberta em sinal de respeito, retirando os sapatos e meias e entrar no templo descalços. Os visitantes devem lavar os pés na pequena piscina de água, caso queiram entrar nas instalações do Harmandir Sahib. Os lenços de cabeça são fornecidos lá mesmo, no templo.
          Um dos festivais mais importantes é o Vaisakhi, que é comemorado na segunda semana de abril, geralmente no dia 13. Os siques celebram neste dia a criação da Khalsa, e ela é celebrada com fervor no Harmandir Sahib.


domingo, 15 de janeiro de 2012

FESTIVAL MAKAR SANKRANTI





          Makar Sankranti é uma das ocasiões mais propícias para os hindus,  é celebrada em quase todas as partes do país, em diversas formas culturais, com grande devoção fervor, e alegria. É um festival da colheita. Makar Sankranti é talvez o único festival indiano cuja data sempre cai no mesmo dia a cada ano ou seja, a 14 de janeiro.
          Neste dia, as pessoas  tomam banho em Prayag e Ganga Sagar e fazem rituais de adoração ao Sol.A tradição manda soltar pipas, o que acrescenta acrescenta vida  ao festival.
          Origem

          O Festival Makar Sankranti tem um significado especial, segundo o calendário solar, porque o dia e a noite têm a mesma duração neste dia. Para o povo do hemisfério norte, o caminho para o norte do sol marca o período em que o sol está ficando mais perto deles. Isso significa que os dias vão ficar mais longos e mais quentes após Makar Sankranti.
          A importância da data  foi notada até mesmo pelos arianos, que comemoraram o dia com um festival. Além disso, um episódio do grande épico Mahabharata mostra que as pessoas dessa época marcaram o dia como auspicioso.



          O dia é conhecido por vários nomes, dependendo do Estado em  que é comemorado. Em Uttar Pradesh é chamado de 'kichiri'; no Punjab é comemorado como 'Maghi"; em Bundelkhand e Madhya Pradesh é conhecido como 'Sukarat' ou 'Sakarat'; nos Estados do sul, o festival é conhecido como 'Pongal'. Também, é costume nesse dia, empinar pipa, trocar presentes, saborear pratos preparados, especialmente, para essa data, como Til ke Ladoo (bolinho preparado com gergelim), Til Poli (tipo de massa frita), Khichdi (arroz preparado com condimentos), Pongal (arroz com molho de condimentos e coco ralado), Til burfi (doce de amendoim).



sábado, 7 de janeiro de 2012

BANDEIRA NACIONAL

             A Bandeira Nacional da Índia, conhecida localmente como Tiranga ou tricolor, foi escolhida como a bandeira do país durante um encontro da Assembléia Constituinte realizada no dia 22 de julho de 1947, pouco antes da independência da Índia em 15 de agosto do mesmo ano. É constituída por três cores: laranja no topo, branco no meio e verde na parte inferior.
          A bandeira nacional indiana foi desenhada por Pingali Venkayya. As especificações oficiais da bandeira requerem que ela seja feita somente de "khadi", um tipo especial de estame feito à mão.
 No centro está uma roda azul marinha com 24 raios, conhecida como a Ashoka Chakra, retirada do pilar de Ashoka em Sarnath. O diâmetro deste Chakra é 3/4 da altura da faixa branca. A proporção da altura da bandeira para sua largura é de 2:3. 
          Alguns dias antes de ocorrer a independência, em agosto de 1947, a Assembléia Constituinte decidiu que a bandeira do Congresso Nacional Indiano deveria ser adotada como a bandeira nacional da Índia com pequenas modificações, para torná-la aceitável a todos partidos e comunidades. Sarvapalli Radhakrishnan, que mais tarde tornaria-se o primeiro vice-presidente do país, deixou claro que a bandeira adotada não possuía nenhuma dessas conotações e descreveu seu significado da seguinte maneira: "Bhagwa ou cor de laranja denota renúncia ou desinteresse. Nossos líderes devem ser indiferentes aos ganhos materiais e devem se dedicar ao seu trabalho. O branco no centro é leve, o caminho da verdade para guiar nossa conduta. O verde mostra nossa relação ao solo, nossa relação com a vida das plantas aqui, da qual toda a vida depende. A roda Ashoka no centro do branco é a bandeira da lei do dharma. Verdade, ou satya, dharma ou virtude deve ser o princípio que controla aqueles que trabalham sob esta bandeira. Novamente, a roda denota movimento. Há morte na estagnação. Há vida no movimento. A Índia não deverá resistir mais à mudança, deve mover-se e seguir em frente. A roda representa o dinamismo de uma mudança calma."
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