De acordo com os livros sagrados da Índia, toda dança tem uma origem divina. Parvati inventou a graciosa dança "lasya" e o seu esposo shiva Nâtarâja - o rei da dança - rivalizou com ela o modo viril "tandava" . O espetáculo encantou todos os deuses, os quais pediram a Brahma, o Criador, que revelasse alguns elementos desse conhecimento a todos os homens.
As diferentes regiões da Índia desenvolveram seu próprio estilo que, tempos depois, se tornaria "clássico". O Bharata Natyan, no sul, é um dos mais antigos.
Atualmente, os Mestres continuam a dar vida a essa dança, criando coreografias e novos passos, de acordo com os cânones tradicionais. Todas as danças são dedicadas a divindades representando cenas das suas vidas: os seus reveses, os combates com os demônios e as histórias glorificadoras dos seus devotos. O Bharata Natyan, hoje estudado é interpretado tanto por homens como por mulheres, com algumas variantes técnicas.
Esta arte, que se confunde com o sagrado, restitui ao homem o sabor da sua origem. Tudo na dança da Índia remete para o significado, para o ensinamento profundo, juntamente com o prazer estético e a alegria que desperta.
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