Templos, cores, cheiros, muuuuita gente, charme, mistério, magia, volta ao passado, ahh .. Incrível Índia ...

sábado, 28 de janeiro de 2012

KERALA

          Kerala, a terra dos Coqueiros, é uma estreita faixa de terra verde, limitada pelo Mar Arábico a oeste e por picos montanhosos a leste. É uma região excepcionalmente desenvolvida e diferente do resto da Índia. Tem uma cultura exclusiva e características que são únicas e comparáveis aos mais avançados países do ocidente. O Estado é altamente politizado, tem seu próprio idioma, o Malayalam, além de ter o maior índice de alfabetização (cerca de 89%) entre os demais estados da Índia. As mulheres em Kerala têm alta posição social, graças talvez ao histórico sistema matriarcal. Possui uma das maiores populações emigrantes da Índia (cerca de 1,4 milhões de pessoas) cujos principais destinos são o Oriente Médio e a Arábia Saudita.
           O clima tropical com abundantes chuvas assegura um fornecimento ininterrupto de frutas frescas, vegetais, cereais, nozes, grãos, ervas e especiarias. Os pescadores de Kerala, ao longo dos 600km de uma costa maravilhosa, abastecem com peixes frescos o mercado da cidade. A base da alimentação da população é o arroz, uma vez que ele é muito abundante. Originalmente, os habitantes de Kerala eram vegetarianos puros, mas a disponibilidade de galinhas, carneiros e gado nos jardins das casas mudaram os hábitos alimentares.

             Kerala é um lugar ideal para ficar por qualquer período de tempo. Os meses de verão não são tão quentes, como no resto do país e as temperaturas variam pouco nas diversas estações. O estado sofre as influências das monções do sudoeste e do nordeste, portanto as chuvas são intensas. A monção chega explodindo e molhando tudo que está em seu caminho. Esta é a época ideal para tentar a terapia de rejuvenescimento corporal, que é extremamente famosa nos dias atuais. Os habitantes locais dizem que: "A monção lava o corpo e a alma das pessoas bem como a da terra".
                                                   Athirappily water falls
          O desenfreado crescimento de árvores faz de Kerala um verdadeiro herbário. O estado tem cerca de 25% do total da 15000 espécies de plantas da Índia. Entre elas se incluem espécies raras e ameaçadas de extinção, flores, fungos e musgos. A teca, o mogno, o pau-rosa (espécie de jacarandá) e o sândalo são comuns e as florestas são ricas em orquídeas, antúrios, abetos, figos da Índia, bambu e plantas medicinais.
       Outra característica ímpar de Kerala são os labirintos de rios que se entrecruzam como veias, penetrando em densas florestas. É uma intrincada rede de inumeráveis lagoas, lagos, canais, estuários e deltas de quarenta e quatro rios que deságuam no mar Árabe.
             Kerala é ideal para a prática da Yoga e da meditação, além de ser também a terra da Ayurveda um tratamento exclusivo que energiza os tecidos e células das pessoas, além de rejuvenescer.

domingo, 22 de janeiro de 2012

TEMPLO DOURADO

          Harmandir Sahib (em punjabi: ਹਰਿਮੰਦਰ ਸਾਹਿਬ), mais conhecido como Templo Dourado é o lugar mais importante para os siques. Localizado na cidade de Amritsar, foi criado pelo guru Guru Arjan Dev Ji, construído em 1574 e concluído em 1604. O lugar é considerado sagrado pelos siques porque o eterno Guru, o Sri Guru Granth Sahib Ji, está presente no interior dele, o qual é levado por volta das dez horas da noite e, retorna de lá para o Sri Darbar Sahib às cinco da manhã.  Foi construído para ser um lugar de culto para homens e mulheres de todas as posições sociais e de todas as religiões, com o objetivo de adorar a Deus. Possui quatro portas para mostrar que cada religião ou fé é autorizada a entrar nele para meditar ou simplesmente ouvir as orações pela paz. 
          Harmandir Sahib siginifica 'Casa de Deus'.
                    
               O templo é rodeado por um grande Sarovar (lago artificial), conhecido como o AmritSar (Lago de Água Benta ou Néctar Imortal). Há entradas para o templo em todos os quatro lados, significando a importância da aceitação e da abertura, aparentemente, referindo-se a Abrão, no Velho Testamento. A única restrição é de que a pessoa não deve usar bebida alcoólica, comer carne, fumar ou utilizar medicamentos sem receita médica, enquanto estiver no seu interior. O ideal é que os visitantes estejam adequadamente vestidos e com a cabeça coberta em sinal de respeito, retirando os sapatos e meias e entrar no templo descalços. Os visitantes devem lavar os pés na pequena piscina de água, caso queiram entrar nas instalações do Harmandir Sahib. Os lenços de cabeça são fornecidos lá mesmo, no templo.
          Um dos festivais mais importantes é o Vaisakhi, que é comemorado na segunda semana de abril, geralmente no dia 13. Os siques celebram neste dia a criação da Khalsa, e ela é celebrada com fervor no Harmandir Sahib.


domingo, 15 de janeiro de 2012

FESTIVAL MAKAR SANKRANTI





          Makar Sankranti é uma das ocasiões mais propícias para os hindus,  é celebrada em quase todas as partes do país, em diversas formas culturais, com grande devoção fervor, e alegria. É um festival da colheita. Makar Sankranti é talvez o único festival indiano cuja data sempre cai no mesmo dia a cada ano ou seja, a 14 de janeiro.
          Neste dia, as pessoas  tomam banho em Prayag e Ganga Sagar e fazem rituais de adoração ao Sol.A tradição manda soltar pipas, o que acrescenta acrescenta vida  ao festival.
          Origem

          O Festival Makar Sankranti tem um significado especial, segundo o calendário solar, porque o dia e a noite têm a mesma duração neste dia. Para o povo do hemisfério norte, o caminho para o norte do sol marca o período em que o sol está ficando mais perto deles. Isso significa que os dias vão ficar mais longos e mais quentes após Makar Sankranti.
          A importância da data  foi notada até mesmo pelos arianos, que comemoraram o dia com um festival. Além disso, um episódio do grande épico Mahabharata mostra que as pessoas dessa época marcaram o dia como auspicioso.



          O dia é conhecido por vários nomes, dependendo do Estado em  que é comemorado. Em Uttar Pradesh é chamado de 'kichiri'; no Punjab é comemorado como 'Maghi"; em Bundelkhand e Madhya Pradesh é conhecido como 'Sukarat' ou 'Sakarat'; nos Estados do sul, o festival é conhecido como 'Pongal'. Também, é costume nesse dia, empinar pipa, trocar presentes, saborear pratos preparados, especialmente, para essa data, como Til ke Ladoo (bolinho preparado com gergelim), Til Poli (tipo de massa frita), Khichdi (arroz preparado com condimentos), Pongal (arroz com molho de condimentos e coco ralado), Til burfi (doce de amendoim).



sábado, 7 de janeiro de 2012

BANDEIRA NACIONAL

             A Bandeira Nacional da Índia, conhecida localmente como Tiranga ou tricolor, foi escolhida como a bandeira do país durante um encontro da Assembléia Constituinte realizada no dia 22 de julho de 1947, pouco antes da independência da Índia em 15 de agosto do mesmo ano. É constituída por três cores: laranja no topo, branco no meio e verde na parte inferior.
          A bandeira nacional indiana foi desenhada por Pingali Venkayya. As especificações oficiais da bandeira requerem que ela seja feita somente de "khadi", um tipo especial de estame feito à mão.
 No centro está uma roda azul marinha com 24 raios, conhecida como a Ashoka Chakra, retirada do pilar de Ashoka em Sarnath. O diâmetro deste Chakra é 3/4 da altura da faixa branca. A proporção da altura da bandeira para sua largura é de 2:3. 
          Alguns dias antes de ocorrer a independência, em agosto de 1947, a Assembléia Constituinte decidiu que a bandeira do Congresso Nacional Indiano deveria ser adotada como a bandeira nacional da Índia com pequenas modificações, para torná-la aceitável a todos partidos e comunidades. Sarvapalli Radhakrishnan, que mais tarde tornaria-se o primeiro vice-presidente do país, deixou claro que a bandeira adotada não possuía nenhuma dessas conotações e descreveu seu significado da seguinte maneira: "Bhagwa ou cor de laranja denota renúncia ou desinteresse. Nossos líderes devem ser indiferentes aos ganhos materiais e devem se dedicar ao seu trabalho. O branco no centro é leve, o caminho da verdade para guiar nossa conduta. O verde mostra nossa relação ao solo, nossa relação com a vida das plantas aqui, da qual toda a vida depende. A roda Ashoka no centro do branco é a bandeira da lei do dharma. Verdade, ou satya, dharma ou virtude deve ser o princípio que controla aqueles que trabalham sob esta bandeira. Novamente, a roda denota movimento. Há morte na estagnação. Há vida no movimento. A Índia não deverá resistir mais à mudança, deve mover-se e seguir em frente. A roda representa o dinamismo de uma mudança calma."
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